quarta-feira, 31 de julho de 2013

Lídia Jorge considerada uma das “10 grandes vozes da literatura estrangeira” pela revista francesa Le Magazine Littéraire.


A escritora Lídia Jorge foi considerada uma das “10 grandes vozes da literatura estrangeira” pela revista francesa LeMagazine Littéraire , ao lado da britânica Zadie Smith, do norte-americano Richard Powers, do Nobel chinês Mo Yan, da canadiana Alice Munro, do Nobel turco Orhan Pamuk, da norte-americana Laura Kasischke, do espanhol Enrique Vila-Matas, do norte-americano John Irving e do islandês Arnaldur Indridason.
A revista francesa Le Magazine Littéraire coloca na capa da edição de Agosto uma selecção de dez escritores estrangeiros e entre eles surge a autora portuguesa Lídia Jorge, de quem é traçado um perfil biográfico e literário.

“Lídia Jorge invoca, de uma forma polifónica, os múltiplos estratos do século XX português, privilegiando o olhar das mulheres sobre uma sociedade patriarcal, antes de mais frio, depois atormentado”, sustenta a publicação, num artigo assinado pela professora universitária Maria Graciete Besse a propósito do mais recente romance de Lídia Jorge,  La Nuit des Femmes qui chantent (tradução de A Noite das Mulheres Cantoras, que saiu em França nas edições ed. Métailié). Esta académica assina ainda um outro texto sobre a "ruralidade arcaica e maravilhosa” e "os mal-entendidos da transição democrática” que se encontram na sua obra. (Jornal Público – 31.07.2013)

quarta-feira, 24 de julho de 2013

A Despedida.

(Partida de soldado português para a I Guerra)
(Ilustração Portugueza - 16 de Novembro de 1914)

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Livraria Sá da Costa fecha no ano do centenário.


A Livraria Sá da Costa, em Lisboa, foi declarada insolvente pelo Tribunal de Comércio de Lisboa e deverá fechar as portas nos próximos dias, pouco mais de um mês depois de ter comemorado o centésimo aniversário.
Segundo fonte do tribunal citada pela Lusa, a assembleia de credores realizada na passada segunda-feira não aprovou o plano de viabilização da empresa, que tinha sido apresentado no dia 2 de Julho, pelo que foi decretada a liquidação total. Essa liquidação concretizar-se-á com a venda de todo o património da Sá da Costa, para pagamento aos credores, e com a extinção da empresa.
Para sábado às 21h está marcado aquele que poderá ser o derradeiro acto da livraria situada na Rua Garrett, no Chiado: o lançamento do “Manifesto contra o desastroso encerramento das livrarias da Cidade de Lisboa no centenário da Livraria Sá da Costa”. O evento está a ser divulgado no Facebook e ao fim da tarde de ontem já mais de 800 pessoas tinham confirmado a sua presença.
Em 2010 a livraria tinha sido levada a leilão pelas Finanças, com uma base de licitação de 175 mil euros e no ano seguinte o tribunal decretou a venda judicial por um valor mínimo de 415.498 euros. Na ocasião terão sido apresentadas, segundo a Lusa, duas propostas, mas a venda da livraria não foi avante. Desde então a sua gestão foi assegurada por cinco funcionários, que têm promovido a realização de uma série de eventos para dinamizar o espaço.

A livraria surge na lista de “bens imóveis de interesse municipal e outros bens culturais imóveis” do Plano Director Municipal de Lisboa. O Fórum Cidadania Lisboa já manifestou o seu “profundo pesar” pelo encerramento de “uma das últimas livrarias históricas de Lisboa”, criticando “a total inoperância da política de urbanismo comercial por parte da CML [Câmara Municipal de Lisboa], ao não prevenir as situações nem tão pouco demonstrar interesse em as remediar”. (Jornal Público – 19.07.2013)

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Rui Costa vence 16.ª etapa do Tour.


O ciclista português da Movistar chegou sozinho à meta em Gap, sendo o primeiro a completar os 168 quilómetros da 16.ª etapa da centésima Volta à França.
Rui Costa andou desde o início da etapa no grupo que se destacou na frente da corrida. A 18 quilómetros da meta isolou-se e partiu sozinho para a subida ao Col de Manse (montanha de segunda categoria com 1268 metros de altitude), cruzando a meta ao cabo de 3h52m45s. Os mais directos perseguidores chegaram 42 segundos depois.
Com este triunfo, Rui Costa sobe nove posições na classificação e passa a ocupar o 20.º posto. O ciclista português recupera mais de dez minutos de atraso em relação ao camisola amarela – está agora a 22m34s.

“Tinha de estar atento nesta última subida, porque sabia que a corrida ia ser movimentada aí. Era o terreno onde tinha de fazer a diferença. Depois, na parte da descida e nos últimos três quilómetros já pude estar tranquilo”, afirmou o ciclista português, em declarações à Eurosport. “Esta vitória é uma das mais importantes para mim, um dos dias mais felizes. Ganhar no Tour é muito importante, já esperava há algum tempo voltar a fazê-lo. Estou muito feliz e é muito importante para a equipa”, acrescentou Rui Costa. (Jornal Público – 17.07.2013)

sábado, 13 de julho de 2013

A nova esplanada de Lisboa é um jardim suspenso sobre a cidade.


A constelação de esplanadas alfacinhas tem nova concorrente ao trono: chama-se Park e acaba de abrir no topo do silo automóvel da Calçada do Combro.
É o coração de Lisboa e mais além a encantar os olhares. Mas neste novel Park, que acaba de viver o seu primeiro fim-de-semana, há mais para encantar: são 500m2 a céu aberto, salpicados de recantos e criativos mobiliários de madeira - sob o mote de caixas e caixotes.
A sala interior, com natural vista panorâmica, acompanha com ambiente acolhedor sublinhado a madeira e detalhes retro, entre cadeirões e mesas vintage e outros itens.  
Localizado no topo do silo da Calçada do Combro (7.º piso), a dois passos do Chiado e Bairro Alto, o Park é pontuado por árvores e demais vegetação: a ideia é criar um jardim suspenso sobre a cidade, cenário ideal para um bar onde a banda sonora vai oscilando entre o jazz ou soul e que vive um dos seus momentos maiores em cada cinematográfico pôr-do-sol. Ao anoitecer, os jogos de luzes realçam e dão outras vidas aos detalhes.
Aberto das 12h às 2h, o Park propõe tanto uma carta com uma selecção de bebidas e cocktails (bebidas brancas a partir dos 5€, cocktails a partir dos 6,5€, imperial a 2€) como uma ementa de hambúrgueres especiais (de carne de porco alentejana a búrguer de bacalhau ou atum - preços a partir dos €6,50).

Ao longo do Verão e nos meses seguintes, o Park promete também sessões temáticas, tanto musicalmente como com eventos, incluindo noites de cinema. (Jornal Público)






quarta-feira, 10 de julho de 2013

Maior edifício do mundo já abriu na China.


São 500 metros de comprimento, 400 metros de largura e cem metros de altura, num total de 1,76 milhões de metros quadrados onde cabem dois hotéis, centros comerciais, escritórios e até uma praia artificial e uma pista de patinagem no gelo.
O maior edifício do mundo foi inaugurado este mês em Chengdú, capital da província chinesa de Sichuan.
Na praia artificial, um ecrã LED gigante permite assistir ao "pôr" do Sol.

Edifício vai ainda ter uma réplica de uma aldeia mediterrânica, a juntar às 14 salas de cinema Imax e ao parque aquático. (DN – 10.07.2013)

domingo, 7 de julho de 2013

Filme sobre Jardim Botânico da Universidade de Coimbra premiado em festival na Croácia.


O filme, intitulado Jardim Botânico da Universidade de Coimbra - Um espaço único venceu o galardão ‘The Best Artistic Impression’ no Zagreb Tourfilm Festival, que terminou na noite de sexta-feira.
Segundo uma nota do JBUC, o filme turístico, com cerca de três minutos de duração, representa o inverno no jardim “mesclando os tons terra com os sons da natureza urbana num ambiente marcado pela neblina matinal” e foi desenvolvido pela produtora Terra Líquida Filmes.
“Numa altura em que a Universidade de Coimbra (UC) e o próprio Jardim Botânico acabam de ser considerados Património da Humanidade, este prémio e a presença do filme em muitos outros festivais internacionais reveste-se de uma importância acrescida, pois permite não só divulgar este espaço único além-fronteiras mas sobretudo potenciar a imagem da UC nos circuitos turísticos internacionais”, refere, na nota, Paulo Trincão, director do JBUC.

Para além da Croácia, o filme vai participar ainda nos festivais de cinema turístico Silver Lake Tourfilm Festival (Sérvia), Tourfilm Brazil (Brasil), Tourfilm Festival Karlovy Vary (República Checa) e ART&TUR (Portugal), em Setembro e Outubro. (Jornal Público – 07.07.2013)

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Escritor José Luís Peixoto vence prémio italiano.


O escritor português José Luís Peixoto, de 38 anos, acaba de vencer o prémio Salerno Livro d'Europa, em Itália, com a obra "Livro", publicada em 2010, em Portugal.
O romance, recentemente publicado em Itália pela editora Einaudi, foi o escolhido entre outros quatro títulos finalistas de autores europeus com menos de 40 anos: a francesa Jakuta Alikavazovic (autora de "La Bionda e il Bunker", na tradução italiana), o suíço romanche Arno Camenisch ("Dietro la Stazione"), o italiano Paolo Di Paolo ("Mandami Tanta Vita") e a alemã Judith Schalansky ("Lo Splendore Casuale delle Meduse").
O júri, constituído por 50 leitores e 50 personalidades ligadas ao meio editorial italiano, elegeu "Livro" de José Luís Peixoto como a obra merecedora do prémio com um valor pecuniário de 5.000 euros.
O autor, natural de Galveias, em Ponte de Sor, diz estar "contente" por ter sido o primeiro escritor distinguido com o prémio italiano. Em declarações à agência Lusa, José Luís Peixoto referiu que "as notícias destes prémios correm sempre bem".
"Foi muito [bom ter sido reconhecido], tanto mais que este foi um livro muito importante para mim. É um livro que parte de um tema que é sensível de tratar e que, para mim, foi um pouco ambicioso abordar uma vez que não o vivi - a emigração para França", conta.
"Livro" foi publicado em Portugal em 2010, pela Quetzal Editores, tendo sido também finalista do Prémio Femina, atribuído em França.
Em 2001, José Luís Peixoto venceu o Prémio Saramago com o romance "Nenhum Olhar" e em 2008 ganhou os prémios Daniel Faria e Cálamo Outra Mirada.
A obra "Cemitério de Pianos", também da sua autoria, encontra-se na primeira lista do Prémio Impact Dublin, prémio a que concorrem obras publicadas em língua inglesa, nomeadas por livreiros de todo o mundo.